sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

UM INVENTO POÉTICO E NATURAL DO PARÁ

Quem não se lembra da banda paraense Florbella Spanka, que nos idos anos 90, badalou muitas noites nos saudosos bares GoFish, Babadú, Resumo, Manga Café, Sebastian Bar e Degrau, além do ainda atuante Cosanostra Café? Pois é. No mês de aniversário de nascimento e morte de Florbela Espanca, a ex-vocalista da banda-xará da poeta portuguesa comemora o sucesso de uma importante iniciativa em sua carreira solo.

Estou falando da cantora paraense Sônia Nascimento. Dona de um potencial vocal de mezzo-soprano, com timbre que não pode ser medido por falta de um termo de comparação aqui no norte, Sônia tornou-se conhecida por aqui, embalando as noites paraenses com muita MPB e Pop Rock, ao lado de músicos da já mencionada Florbella e da banda Jardim Elétrico.

Depois de residir um tempo no Rio de Janeiro, Sônia voltou ao Pará, a fim de executar o Projeto Sopro dos Ventos, que visa à gravação de um CD com o repertório do show Invento, contemplado pelo Edital Prêmio Secult de Música 2009. Depois de ficar em cartaz às terças-feiras de novembro no Reator, o show será apresentado no palco do Margarida Schivasappa, dentro do Projeto Uma Quarta de Música, no próximo dia 15, às 20h00, com ingressos a apenas 10,00 (dez reais).

Numa época em que já não se sabe mais ao certo o que quer dizer MPB, Invento é, no mínimo, um título sugestivo para um repertório que inclui compositores como José Miguel Wisnik, Maurício Pereira, Nei Lisboa, Paulinho Moska, Dulce Quental, Zeca Baleiro, Fagner, Kassin, Renato Torres e Edyr Gaya. É desses dois últimos uma das mais belas canções que poderão ser ouvidas por quem for ao Schivasappa nesta quarta. Não se poderia esperar outra coisa de uma parceria com o músico e poeta Renato Torres. Veja:

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