"Uma proposta baseada na idéia de devir dificilmente faria sentido para quem busca o alinhamento necessário à uma avaliação pragmática. O que dizer disso num Estado no qual a busca pelo paradigma indígena-caboclo continua sendo a principal trincheira estético-ideológica? Investimento em livre-pensar, em arte sem concessões, em coisas que apontem para um fora, estão sempre sob suspeita."
(Valério Fiel da Costa, Atrito IV, 2008)
"Um espaço de inter-relações, onde a criação, como base do fenômeno artístico, é colocada em foco, tendo como premissas a espontaneidade do ato criador, e o improviso – trampolim estético e impulso comunicativo. Uma experiência regida por sensações sinestésicas, pelos transportes possíveis à justaposição de manifestações artísticas diversas, em busca de uma resultante que revele suas mútuas provocações. Um choque entre linguagens artísticas, um atrito que produza a fagulha luminosa de um objeto estético."
O projeto Atrito: arte rito grito, que se notabilizou como um espaço único de experimentação artística em nossa cidade, está de volta na Galeria Theodoro Braga. Após um recesso de dois anos, o projeto, que consiste na reunião de artistas das mais diversas linguagens no espaço expositivo da Galeria para um confrontamento de proposições estéticas, retorna com força total, em novo horário, dentro da programação de encerramento da exposição Ciclos, do artista visual Diogo Vianna.
Atrito: arte rito grito - Sétima Edição
com Tom Salazar Cano, Léo Chermont, Ulisses Parente, Netto Dugon e Pedro Vianna
dia 21 de setembro de 2011 - 19h
Galeria Theodoro Braga - Centur
Entrada Franca
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